Os três primeiros pontos...

20/05/2012 22:47

Com cara de primeira rodada de campeonato. Essa é a melhor  expressão para definir o jogo de hoje entre Vasco e Grêmio, na Colina história de São Januário. Foi uma partida morna, com pouco futebol, muitos passes errados, times "mistos" e pouca técnica.
 
Entrando com algumas modificações devido ao jogo de quarta (24) frente ao Bahia, no Olímpico, o Grêmio foi a campo com: Victor; Edílson, Saimon, Naldo e Pará; Fernando, Vilson, Marquinhos e Marco Antônio; Miralles e André Lima. O Vasco, poupando quase todos os titulares para a batalha do meio de semana com o Corinthians, no Pacaembu, foi a campo com: Prass; Allan, Renato Silva, Rodolfo e Dieyson; Eduardo Costa, Nilton, Fellipe Bastos e Carlos Albrto; Kim e William Barbio.
 
As escalações falam um pouco do que foi o jogo: com 3 volantes e sem um homem de referência o Vasco sofreu para conseguir chegar ao ataque. Com um meio-campo lento, porém, pensante, o Grêmio buscava com paciência o espaço para marcar o primeiro gol do jogo. Com a bola rolando, muitos erros de passes - principalmente para o lado cruz-maltino. Nos 15 primeiros minutos, o tricolor gaúcho criou três chances: uma com Miralles, uma com André Lima e a outra com Marquinhos, que obrigou Fernando Prass a fazer grande defesa. Aos 19 minutos, William Barbio fez uma jogadaça, driblou 3 marcadores e por pouco não marcou um golaço. Era uma premissa do que estava por vir: Saimon derrubou Fellipe Bastos, o mesmo cobrou forte e rasteiro para abrir o placar em São Januário. No minuto seguinte, Marquinhos sentiu e deu lugar a Rondinelly. E o meia, que acabara de entrar, dominou dentro da área e rolou para trás, Fernando finalizou forte, a bola desviou em Nilton, e enganou Fernando Prass: tudo igual na Colina. Três minutos depois o Grêmio quase conseguiu a virada, mas Rodolfo cortou o chute de Marco Antônio. No restante da primeira etapa, foi mais pressão gaúcha, e o Vasco - muito mal organizado - se defendendo como podia.
Chegou o intervalo. As carências vascaínas eram claras: um homem de referência no ataque, e mais criação no meio-campo, já que o time penava com 3 volantes e Carlos Alberto jogava mais como atacante do que como meia. Por incrível que pareça, Cristóvão Borges viu bem o que o Vasco precisava, mas para não perder o costume mexeu mal. Ao invés de tirar um dos volantes, sacou William Barbio para a entrada de Juninho. A outra alteração foi Alecsandro para o lugar de Kim.
 
Veio o segundo tempo, com as mudanças o time de São Januário melhorou, começou pressionando mas logo voltou a cometer erros bobos de passe, e deu espaço para que o Grêmio voltasse a ser melhor em campo. Aos 7 minutos, Miralles perdeu chance cara a cara com Prass, batendo para fora. Aos 13 minutos, um lance polêmico e que foi motivo de reclamação por parte dos gremistas. Marco Antônio cruzou, o goleiro vascaíno saiu mal, bateu em Rodolfo e caiu. E somente após Miralles marcar, o árbitro Celio Amorim apitou assinalando falta em Fernando Prass, gol anulado. Até os 15 minutos o Grêmio se mantinha melhor na partida, e o Vasco continuava a errar passes. Mas aos 23 minutos, foi o time da casa que desempatou: Juninho cruzou da esquerda, Pára ficou pregado no chão e assistiu a bola chegar até Alecsandro que marcou de cabeça: 2 a 1. A partir daí, o jogo melhorou muito.
Dois minutos depois do gol, Carlos Alberto tabelou com Alecsandro e graças a uma defesa milagrosa de Victor não fez mais um. Aos 28, resposta do Grêmio, Marcelo Moreno bateu, Prass tocou com o pé e dentro da pequena área Miralles perdeu um gol inacreditável. Aos 33 minutos bola na área vascaína: Renato Silva cabeceou, mas a bola bateu no seu próprio braço. O árbitro, talvez ainda pressionado pelo lance do gol anuado, marcou um pênalti inexistente.  E para surpresa de todos, Fernando Prass defendeu bem a cobrança de Marcelo Moreno. Nos minutos restantes o Grêmio ensaiou uma pressão, que não funcionou. O Vasco manteve bem a sua postura defensiva, chegou a assustar em um ou dois contra-ataques mas o placar terminou assim: Vasco 2 x 1 Grêmio na Colina História. A primeira vitória do Gigante, que ao que tudo indica, vai mais uma vez buscar o penta-campeonato brasileiro.

Saudações Vascaínas, e até a próxima! /+/

 

Por Thauan Pereira

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